Existe
como iniciar um artigo sobre a verdade por trás de si mesmo? E qual verdade
pode sair quando se a pressão é: "Diga toda a verdade"? A única
verdade que eu conheço em mim mesmo, é a vontade de conhecer sobre o porquê a
mente parece ter vida própria. Afinal de contas, chegamos aqui para provar a
nossa existência? Ou podemos/devemos produzi-la da melhor forma possível?
E
aí, quando eu vou terminar de fazer essas perguntas, se eu sequer imagino qual
é o início ou de onde vem toda essa inquietação e vontade de encontrar
respostas? Que turbilhão é esse que gira feito um furacão e ao mesmo tempo se
encontra estagnado feito um poste?
Em
que momento vou dizer adeus a esse sem fim de perguntas? Ou melhor, será que dá
pra parar de escrever em forma de perguntas? Ok, acho que agora posso verdadeiramente fazê-lo.
Vamos
dissecar essa inquietação em partes:
1
- A começar pelos desejos insatisfeitos, porém alguém assim sempre segue a tendência de
buscar o caminho da autossatisfação, e essa demanda por si próprio se faz improfícuo. Porém, organizá-los em itens pode ajudar a mente em conhecer a si mesmo:
Entender melhor a lógica do desejo
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Quero ser parte de alguma coisa
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Ali permanecer
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Ser feliz, partilhar alegrias, sorrisos, e também estórias, tudo isso torna a existência um pouco mais interessante!!!
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Pessoas que encenam honestidade cativam a minha atenção, de tal maneira que observo meus pensamentos emaranhados em um sem fim de curiosidade sobre suas próximas ações. Ás vezes, confundo-as com super-heróis, afinal é preciso coragem para ser honesto em seus posicionamentos quando a pessoa está se relacionando em atividades cuja a pauta envolve jogos de interesses.
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Desejo melhorar meus conhecimentos, aptidões,
sagacidade, ter atitude concomitante ao engajamento com a sensibilidade/intuição,
com pensamento e comunicação bem ordenados!
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Largar um pouco o universo paralelo da mente, e ter um pé firme na realidade.
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Compreender e entender a arte e o jogo de ganhar/gerenciar/reter/dinheiro.
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Desenvolver o traquejo social adequado para articular socialmente o comportamento que promova harmonia e civilidade quando no momento de interagir com os demais, seja qual for o contexto.
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Enfim,
ao que tudo indica, inquietações são geradas quando confundimos a nossa
existência com os pensamentos da mente, essa condição produz um sem fim de
desejos, e como eles são puramente subjetivos, uma infinidade deles serão
insatisfeitos, é quando o conflito ganha a sua própria cara.
Definitivamente,
essa postagem foi escrita em um momento de uma angústia tão grande, que
precisei escrever sobre os pensamentos ruminantes para conseguir entendê-los melhor. Pasmem, eu apenas estava no ócio quando tudo isso
aconteceu, tal condição estava me incomodando muito. Comecei a compreender melhor sobre o assunto quando assisti um vídeo que discute porquê o tédio
pode ser benéfico para desenvolver a nossa criatividade, em algum momento
pretendo escrever uma resenha sobre as reflexões apontadas no mesmo, por tanto
vamos segurar as pontas.
Em
síntese, parte da gente mesmo anseia por entendimento, e essa inquietação nos
provoca a reflexão sobre os domínios da realidade, tal caminho produz uma
vontade de criar respostas alternativas a situação-problema, gerando uma força
que nos move a sermos mais criativos com a nossa forma de interagir com a vida.
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